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Listamos algumas linhas da psicoterapia bem comuns para facilitar a procura pelo o psicólogo ou pelo psiquiatra certo para sua situação.
Irritação, cansaço, tristeza e ansiedade constantes afetam para valer a qualidade de vida. Esão indícios claros da necessidade de uma consulta com o psicólogo ou psiquiatra (embora mesmo quem não sofra com essas questões possa se beneficiar de uma sessão).
Na hora de ir atrás de um profissional, é importante conferir seu currículo e o histórico. Além disso, conhecer a linha psicoterápica dele é uma boa para saber se ela se encaixa ao seu perfil.
Cognitivo-comportamental
Amparada nas evidências científicas mais robustas, essa linha terapêutica leva em consideração a influência dos pensamentos em relação aos comportamentos. “Por meio dessa análise construída num esforço conjunto, nós conseguimos modificar o raciocínio do indivíduo sobre algumas questões, o que leva a mudanças na forma como ele interage com o mundo e com os outros”, explica o psicólogo Wilson Vieira Melo, presidente eleito da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas.
Vamos tomar como exemplo um sujeito com ansiedade generalizada, que convive com uma sensação constante de que algo vai dar errado a qualquer minuto e tudo vai fugir de seu controle. Aos poucos, as sessões evidenciam que tal sentimento não faz sentido algum e que essa preocupação excessiva não traz um ganho sequer, muito pelo contrário. Essa transformação no modo de encarar as coisas, por si só, já vai trazer um alívio considerável da chateação.
Para quem é indicada: trata-se do método com o maior número de estudos sobre sua eficácia. Tem comprovação para tratar depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada, transtornos alimentares (bulimia e anorexia), estresse crônico e traumas.
Interpessoal
Também conhecida por “terapia de alto contato”, foi criada em 1969 por uma equipe de psicólogos capitaneada por Gerald Klerman e Myrna Weissman, da Universidade Yale, nos Estados Unidos. As sessões têm um prazo curto e costumam durar, no máximo, de 12 a 16 semanas, período em que um único problema é observado e tratado.
Baseada na ideia de que as conexões com os outros e as circunstâncias da vida impactam diretamente o humor, e vice-versa, ela mescla conceitos da terapia cognitivo-comportamental com algumas pitadas dos métodos psicanalíticos.
Como existem muitas pesquisas sobre essa intervenção, ela é uma das únicas que fazem parte do currículo obrigatório de ensino e treinamento nas residências de psiquiatria das faculdades de medicina americanas.
O ponto central aqui está na forma de interagir da pessoa com o mundo ao seu redor. “Nós chamamos a atenção para alguns padrões de relacionamento que o paciente estabelece no dia a dia e nem percebe”, resume Rodrigo Grassi-Oliveira.
Ela foi originalmente desenhada para o combate à depressão de adultos, mas aos poucos acabou adaptada para outros transtornos e faixas etárias, com destaque para situações que atormentam adolescentes e idosos.
Para quem é indicada: Além da depressão, é aplicada nos transtornos de ansiedade e nos diversos graus da desordem bipolar. Destina-se tanto a jovens como a sujeitos mais velhos.
Por: Saude Abril
Listamos algumas linhas da psicoterapia bem comuns para facilitar a procura pelo o psicólogo ou pelo psiquiatra certo para sua situação.
Irritação, cansaço, tristeza e ansiedade constantes afetam para valer a qualidade de vida. E são indícios claros da necessidade de uma consulta com o psicólogo ou psiquiatra (embora mesmo quem não sofra com essas questões possa se beneficiar de uma sessão).
Na hora de ir atrás de um profissional, é importante conferir seu currículo e o histórico. Além disso, conhecer a linha psicoterápica dele é uma boa para saber se ela se encaixa ao seu perfil.
Cognitivo-comportamental
Amparada nas evidências científicas mais robustas, essa linha terapêutica leva em consideração a influência dos pensamentos em relação aos comportamentos. “Por meio dessa análise construída num esforço conjunto, nós conseguimos modificar o raciocínio do indivíduo sobre algumas questões, o que leva a mudanças na forma como ele interage com o mundo e com os outros”, explica o psicólogo Wilson Vieira Melo, presidente eleito da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas.
Vamos tomar como exemplo um sujeito com ansiedade generalizada, que convive com uma sensação constante de que algo vai dar errado a qualquer minuto e tudo vai fugir de seu controle. Aos poucos, as sessões evidenciam que tal sentimento não faz sentido algum e que essa preocupação excessiva não traz um ganho sequer, muito pelo contrário. Essa transformação no modo de encarar as coisas, por si só, já vai trazer um alívio considerável da chateação.
Para quem é indicada: trata-se do método com o maior número de estudos sobre sua eficácia. Tem comprovação para tratar depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada, transtornos alimentares (bulimia e anorexia), estresse crônico e traumas.
Interpessoal
Também conhecida por “terapia de alto contato”, foi criada em 1969 por uma equipe de psicólogos capitaneada por Gerald Klerman e Myrna Weissman, da Universidade Yale, nos Estados Unidos. As sessões têm um prazo curto e costumam durar, no máximo, de 12 a 16 semanas, período em que um único problema é observado e tratado.
Baseada na ideia de que as conexões com os outros e as circunstâncias da vida impactam diretamente o humor, e vice-versa, ela mescla conceitos da terapia cognitivo-comportamental com algumas pitadas dos métodos psicanalíticos.
Como existem muitas pesquisas sobre essa intervenção, ela é uma das únicas que fazem parte do currículo obrigatório de ensino e treinamento nas residências de psiquiatria das faculdades de medicina americanas.
O ponto central aqui está na forma de interagir da pessoa com o mundo ao seu redor. “Nós chamamos a atenção para alguns padrões de relacionamento que o paciente estabelece no dia a dia e nem percebe”, resume Rodrigo Grassi-Oliveira.
Ela foi originalmente desenhada para o combate à depressão de adultos, mas aos poucos acabou adaptada para outros transtornos e faixas etárias, com destaque para situações que atormentam adolescentes e idosos.
Para quem é indicada: Além da depressão, é aplicada nos transtornos de ansiedade e nos diversos graus da desordem bipolar. Destina-se tanto a jovens como a sujeitos mais velhos.